segunda-feira, 22 de junho de 2015

Gênero textual - Diário


      Olá alunos e alunas!

        Continuando nossas aulas sobre Produção de Texto, hoje conversaremos mais um pouco sobre a confecção de diários.  Para isso, devemos ler uma breve explicação deste gênero textual, publicada pelo site "Escola Kids":

(http://www.escolakids.com/conhecendo-mais-um-genero-textual-o-diario.htm)

        "É bem possível que já tenha ouvido a expressão “segredo guardado a sete chaves”, sim? E acredite: o diário já vem acompanhado de algumas chaves. Será que sua função é somente armazenar aquilo que não temos vontade de revelar a ninguém? Pois bem, ele serve, além disso, para registrarmos os fatos ocorridos no dia a dia, expressarmos nossas ideias, emoções, desejos e até fazermos aquele desabafo que tanto nos incomoda.

         Sabia que esse gênero textual também permite que os fatos nele contidos sejam fictícios? Sim, semelhantemente ao texto narrativo, que nem sempre retrata uma história verdadeira, ele também pode constituir-se de algo inventado.


        No que se refere à estrutura, podemos dizer que não segue uma estrutura específica, quando comparado a tantos outros. Mas normalmente apresenta algumas estruturas, as quais já fazem parte do nosso conhecimento, representadas por:

- Vocativo – Como não está escrevendo para uma pessoa específica, mas sim para você mesmo (a), pode começar assim: “Meu querido diário”...

- A data – essa parte é essencial, pois daqui a uns vinte anos, poderá rever o que registrou numa determinada ocasião.

- Desenvolvimento – trata-se da parte na qual registrará as informações que desejar, não se esquecendo dos detalhes mais importantes, certo?

- Por fim, a assinatura, evidenciando o autor (a) do texto."



  
        Com isso, voltamos a atividade que fizemos no Laboratório de Informática sobre Anne Frank, a partir do filme "Escritores da Liberdade" (trecho do filme abaixo), que assistimos juntos na escola.

Sobre quem foi Anne Frank...

(retirado de: https://pt.wikipedia.org/?title=Anne_Frank)


             Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929Bergen-Belsen, fevereiro de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela tornou-se mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu Diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
            Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território holandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial.
            Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas de Auschwitz para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
            Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de  15 de Junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.

Alguns trechos escritos por Anne Frank:

Comentário acrescentado por Anne em 28 de setembro de 1942

Até agora você tem sido um grande apoio para mim, como também tem sido Kitty, para quem tenho escrito com regularidade. Esse modo de manter um diário é bem melhor, e agora mal posso esperar os momentos de escrever em você. Ah, estou tão feliz por ter você comigo!

Domingo, 14 de junho de 1942

Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.) 
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas. 
Pouco depois das sete horas, fui ver papai e mamãe e, depois, fui à sala abrir meus presentes, e você foi o primeiro que vi, talvez um dos meus melhores presentes. Depois, em cima da mesa, havia um buquê de rosas, algumas peônias e um vaso de planta. 

De papai e mamãe ganhei uma blusa azul, um jogo, uma garrafa de suco de uva, que, na minha cabeça, deve ter gosto parecido com o do vinho (afinal de contas, o vinho é feito de uvas), um quebra-cabeça, um pote de creme para o corpo, 2,50 flori6ns e um vale para dois livros. Também ganhei outro livro, Camera obscura (mas Margot já tem, por isso troquei o meu por outro), um prato de biscoitos caseiros (feitos por mim, claro, já que me tornei especialista em biscoitos), montes de doces e uma torta de morangos, de mamãe. E uma carta da vó, que chegou na hora certa, mas, claro, isso foi só uma coincidência.

Vídeos interessantes: 

História de Anne Frank

    

Trecho do filme Escritores da Liberdade (aluno lendo o diário de Anne Frank)  


E aí? Animados para escreverem seus diários?

Olha aí o que o pessoal aprontou no Laboratório de Informática...

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